Por Breno Procópio
Sala de aula. O professor tímido e sério pede silêncio, é hora de começar a prova. De um lado o menino arteiro, esperto, pronto para dar o bote. Do outro, a garota estudiosa, compenetrada, “caxias”. Ao começar o teste, cada um reage como pode, até porque dentro da sala de aula, muita coisa pode acontecer...
Esta é a trama da cena “Dia da Prova”, que será apresentada pela Companhia do Ator Cômica, de Curitiba, neste sábado no Festival de Cenas Curtas. Pela segunda vez no palco do Galpão Cine Horto, a companhia utiliza a técnica da máscara neutra e da improvisação física como elemento principal de suas montagens. Segundo Edran Mariano, ator da Companhia e produtor da cena, a máscara teatral serve principalmente para o treinamento dos atores. “A função da máscara é isolar a voz e a expressão facial, que são os dois principais meios de interpretação. Ao usar a máscara quem está no palco precisa explorar de forma mais profunda a expressão do corpo, precisa ampliar a compreensão física”, explica.
A cena “Dia da Prova” foi retirada do espetáculo “Contas Diárias”, de 2005, produzida pela Companhia do Ator Cômico a partir dos estudos da máscara teatral. Nessa montagem, o grupo desenvolveu enquanto dramaturgia a linguagem não verbal, por meio de dramas vividos pelas personagens-máscaras. “Nós percebemos que todo mundo tem alguma conta para pagar diariamente. Seja com a família, ou na escola, ou no trabalho. Foi assim que nasceu o espetáculo”, conta Edran Moreno.
Em 2006, o grupo participou pela primeira vez do Festival do Cenas Curtas com “Milho aos Pombos”, eleita pelo júri popular como a melhor cena daquele ano. Retirada também de “Contas Diárias”, a cena contava a história de um casal de velhinhos que saía para passear todos os dias na praça para alimentar os pombos. Ao mesmo tempo, eles precisavam cuidar da sua própria sobrevivência. Por isso, eles escolhiam o pombo mais gordo que seria cozido e servido no jantar.
De acordo com Edran Moreno, diferentemente da cena de 2006 que explorava a expressão física da terceira idade, “Dia da Prova” faz uma junção entre o adulto e a criança para discutir a questão do bom e do mau. “Estamos falando da metáfora escolar, já que todos os dias estamos em prova. E é na sala de aula que encontramos a bondade e a maldade em sua formação”.
Leia também a entrevista com a atriz Karina Pereira, da Companhia Ator Cômico, que vai participar pela terceira vez do Cenas Curtas.
Dia de prova Curitiba/PR
Direção: Mauro Zanatta
Dramaturgia: Companhia do Ator Cômico
Elenco: Camila Jorge, Edran Mariano, Karina Pereira
Sala de aula. O professor tímido e sério pede silêncio, é hora de começar a prova. De um lado o menino arteiro, esperto, pronto para dar o bote. Do outro, a garota estudiosa, compenetrada, “caxias”. Ao começar o teste, cada um reage como pode, até porque dentro da sala de aula, muita coisa pode acontecer...
Esta é a trama da cena “Dia da Prova”, que será apresentada pela Companhia do Ator Cômica, de Curitiba, neste sábado no Festival de Cenas Curtas. Pela segunda vez no palco do Galpão Cine Horto, a companhia utiliza a técnica da máscara neutra e da improvisação física como elemento principal de suas montagens. Segundo Edran Mariano, ator da Companhia e produtor da cena, a máscara teatral serve principalmente para o treinamento dos atores. “A função da máscara é isolar a voz e a expressão facial, que são os dois principais meios de interpretação. Ao usar a máscara quem está no palco precisa explorar de forma mais profunda a expressão do corpo, precisa ampliar a compreensão física”, explica.
A cena “Dia da Prova” foi retirada do espetáculo “Contas Diárias”, de 2005, produzida pela Companhia do Ator Cômico a partir dos estudos da máscara teatral. Nessa montagem, o grupo desenvolveu enquanto dramaturgia a linguagem não verbal, por meio de dramas vividos pelas personagens-máscaras. “Nós percebemos que todo mundo tem alguma conta para pagar diariamente. Seja com a família, ou na escola, ou no trabalho. Foi assim que nasceu o espetáculo”, conta Edran Moreno.
Em 2006, o grupo participou pela primeira vez do Festival do Cenas Curtas com “Milho aos Pombos”, eleita pelo júri popular como a melhor cena daquele ano. Retirada também de “Contas Diárias”, a cena contava a história de um casal de velhinhos que saía para passear todos os dias na praça para alimentar os pombos. Ao mesmo tempo, eles precisavam cuidar da sua própria sobrevivência. Por isso, eles escolhiam o pombo mais gordo que seria cozido e servido no jantar.
De acordo com Edran Moreno, diferentemente da cena de 2006 que explorava a expressão física da terceira idade, “Dia da Prova” faz uma junção entre o adulto e a criança para discutir a questão do bom e do mau. “Estamos falando da metáfora escolar, já que todos os dias estamos em prova. E é na sala de aula que encontramos a bondade e a maldade em sua formação”.
Leia também a entrevista com a atriz Karina Pereira, da Companhia Ator Cômico, que vai participar pela terceira vez do Cenas Curtas.
Dia de prova Curitiba/PR
Direção: Mauro Zanatta
Dramaturgia: Companhia do Ator Cômico
Elenco: Camila Jorge, Edran Mariano, Karina Pereira
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