quinta-feira, 17 de junho de 2010

Impressões Primeiro Dia

Por Carolina Anglada

O Amor está na moda

Com direção da já renomada Silvana Stein, O amor está na moda lida com a questão da relação amorosa como um jogo, ainda que em processo de redenção. O ator entra sozinho em cena e anda pelo palco de forma rítmica com um lenço em mãos. Ela é atraída. Azul e branco, que combina com o que veste o homem e o que veste a mulher. A idéia é de que se deve dançar conforme a música. Elementos surgem e desaparecem. Tanto no emblema do amor quanto no da moda. Com todas as interferências e discrepâncias entre o momento de um e de outro, o ritmo acaba em sintonia para o casal. É o mediador, quem dita as regras, quem? Quando a música cessa, a mulher desfalece. Para tentar reanimá-la, ele se propõe fazer a música. Aí é que se dá o encontro. Sem a referência, é preciso criar, cada um a seu modo a essência. Quem sobrevive visualmente é o homem. Foi ele quem se reinventou e o violoncelo dá o lirismo. Só algumas palavras da música francesa são compreensíveis para os leigos. O público aplaude num mesmo tom, rindo sem entender bem porquê. É a primeira cena, os times estão em campo e à torcida só resta a dúvida: quem vai ganhar, ganhou?



Fábrica de Cimento
Um homem e uma mulher de novo estão no palco. Movimentos simétricos e correspondentes os configura como casal, além de tudo. Eles se atraem, o encaixe é irracional, mas dá forma. De uma maneira impensável eles se completam, quebrando os paradigmas funcionais. Os estereótipos às vezes deixam o homem na mão. E na boca, um gemido. Ele é prolixo. A mulher é a legenda de tudo que ele, num espasmo verborrágico, cospe. "Não consigo não pensar". Ela suporta. Ele também. A chupeta é o cigarro do homem adulto. Ela é sua mãe e sua filha. Na alusão ao ato sexual, dá-se vazão à culpa. "Eu não tenho pen drive, meus pais não estão ao
meu alcance, eu não sou ninguém". Nesse caos, ele "mete o pau pelas mãos". Gerar um filho? "Eu não tenho amor suficiente". O diretor da fábrica, representado sem máscaras por uma mulher, é também diretor do espetáculo. "Refaça a cena, você está muito masculino". Quando vai à luta, o homem é vestido pela mulher. A carapuça precisa estar em pé. Nessa hora, homem é homem e não adianta choramingar. Botão vermelho, botão azul, botão vermelho, botão vermelho, botão azul. A mulher se mantém como legenda. Ela permanece em seu canto, mas suportando, posicionando-se indubitavelmente como outra metade. Ela continua com a cor da pele, nua, podendo se refazer na sua multiplicidade de funções. O homem que se perde, no início é macho, depois chorão,
ao final, acaba por se resignar ao modelo padrão de homem provedor (que esperneia, mas está lá). A peça acaba com o clichê: ele dá um tapa nela. É o resultado do descontrole da repetição em massa. O público vocifera, parece que é gol!




1999=10
Num escritório, a cadeira é não é lugar cômodo, mas o fardo. Os cinco atores entram carregando cada um a sua, que se distinguem totalmente. Nos primeiros momentos, a cadeira parece ser tudo aquilo que cada um é. Os atores são tampados por elas e ao mesmo tempo, se constituem através. Como se o homem fosse metade homem metade posição. Os olhos abaixam-se, humildemente resignam-se. Pés descalços no chão.

O espetáculo cresce. O burburinho burguês escritorial pega fogo. Fala-se sobre carne de panela e batata, vomita-se, o papo continua ensurdecedor, dançar, comenta-se sobre o próprio escritório, sexo!"De terno, tudo fica mais fácil". Falar, criticar, trabalhar, repetir. “É uma desgraça mas é assim”. De terno o homem vai casar, vai ao enterro, vai trabalhar. De terno o homem vai à missa. De terno a armadura está a postos. Ninguém sabe quem eu sou, embaralhado.

O ápice da cena se dá brilhantemente. O riso enlouquece e dá nos nervos dos cinco atores. Depois, volta-se à normalidade. Estão todos satisfeitos. “Economicamente satisfeitos”, um entoa. “Geograficamente satisfeitos”, o outro comenta. “Eticamente satisfeitos”, fumando, outra voz diz. “Teatralmente satisfeitos”, ele ri. Cada um dos cinco joga suas satisfações ao mesmo tempo, e mal se ouve cada um. O improviso é evidente e necessário. Muito bem sucedidos. “Histericamente satisfeitos”, um afirma, e concordo.

Fica apenas o peso forte do charuto. E a rixa, ninguém ganhou.



A Casa de Sol

"Poetas e latino americanos existem para serem saqueados". Mas os loucos, os bêbados, os prostituídos, todos os agredidos e os que se sentem livres para fracassar, merecem seu lugar às pétalas das flores que caem dos céus. Que venham todos e se juntem aos pés de Hilda Hilst. Fora dela, não há salvação. A mulher já foi crucificada e hoje só resta a escritura. A vela se apaga, e a voz que permanece é de ironia. “Eu não sei pra quê inventam Deus ou Deuses, se eles são sempre ameaçadores”.

A cena é embolada como Hilda. Parece que tudo respira intenso e precisa se desdobrar, as sombras se multiplicam, e as vozes, e as referências, e a música, e. Hilst nunca coube num discurso cronológico e formal. Foi assim que sempre se posicionou diante da vida. Em suas palavras, “...e o que foi a vida? Uma aventura obscena, de tão lúcida”. Não resta senão às interpretações, a sensação de loucura diante de seu código cifrado. Por se permitir sentir o desejo, a liberdade, que não tem prazo nem metodologia. Reza-se com o vinho, confessando todos os vossos prazeres, por que não?

Com um texto altamente fiel aos escritos de Hilda, esquizofrênico e forte, despudorado e libertador, a cena da Asterisco Cia de Teatro tem como título a referência ao lugar em que a autora morou 38 anos e que conviveu com amigos, artistas, pintores, músicos, acolheu pessoas e animais. Onde ela pôde se entregar, dar seus gritos, enroscar-se no desejo e fazer de suas tão bem escolhidas palavras, um retrato tão intrínseco e desafiador1 da condição humana.

6 comentários:

  1. Achei pertinente a cena. Hilda estava lá entre todos. Dava para ouvir os "latidos" dela. Me emocionou. Tinha uma menina do meu lado que disse, no momento final, que sentiu-se arrepiada tamanha era a grandeza da atriz em cima daquela mesa. E as pétalas? Sensacional.

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  2. PARA CAROLINA ANGLADA E TODOS (sobre impressões do primeiro dia)
    Lindo, lindo, lindo!!! Carolina, que lidno! Tô aqui empolvorecido com tudo esse espírito na palavra. Circulando, em pensamento, por entre os cômodos desta casa-sol. Cultuando a IDEIA, pois, é ela a santa. A ideia é santa. E-voa e vai.Ao mesmo tempo em que me masturbo, divido:
    (PARTE I)
    Um balanço, um balanço na figueira e caem rosas. A figueira expele pétalas como quem quer, também, confirmar sua existência de gerar não somente figos. A quase misturar-se com as raízes uma imagem santa expurga prazeres com seu Deus, aquele a quem ela tanto busca. E agora velada pela banda, pela música, exulta seu gozo
    Tiróme con una flecha enarbolada de amor y mi alma quedó hecha una con su Criador; ya yo no quiero otro amor, pues a mi Dios me entregado, que mi Amado es para mi y yo soy para mi Amado y muero porque no muero senhora dos prazeres, guardiã da doçura e do fruto bendito vinde encher a nossa vida de alegria; afastai de nós toda espécie de tristeza rogai por nós que recorremos a Vós. Confessai, portanto, todos os seus prazeres PULSAI! PULSAI! PULSAI. Hoje eu olhei para dentro de mim havia sangue, eu tive medo hoje eu vi um pássaro que pousou na janela tive vontade de ser hoje o gato me arranhou eu o matei com aquele veneno para cupins, eu o matei com aquele veneno para cupins! Confesso a Deus Todo-Poderoso, e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes, por pensamentos e palavras, atos e omissões e por minha culpa, minha tão grande culpa meu Deus Vos arrependeis de todo vosso coração por nos ter ofendido, pois sois tão bom e amável apaga - a vela de repente e repete tão bom e amável. Prometei, com toda Vossa graça, NUNCA MAIS PECAR Agda deve cuidar dos porcos por água nos cactos, examina as avencas murchaste de repente, teria sido o vento? Se eu te tirar daqui desse canto quem sabe voltarás à vida sombra nesse instante no quadrado do pátio, ainda que seja quarta-feira de trevas, ele virá porque eu existo, eu sou meu corpo corpo de Agda os pequenos círculos rosados, nunca tive filhos é, por isso, que eles são bonitos. Ele vai tocar, vai dizer são muito bonitos Agda e quando me deito parece que a boca fica sempre sorrindo vou soltar os cabelos ficarei sorrindo e no momento do gozo nada de esgares nenhum grito apenas um tremor e pelo amor de Deus Agda que as tuas narinas não se abram o nariz é afilado um pouco do pai um pouco da mãe nariz bonito dos dois pelo menos isso em ti é descente, o nariz, ah sim, os seios descentes também, podes mostrar os pés também, são muito bem feitos a curva é pronunciada e isso também é bonito, agora as pernas nunca, lembra-te pequenos nódulos nas veias, pequeno nódulo na veia, veia nodosa, nódulo varicoso, nó. Ana que limpe o pátio hoje, Ana que cuide dos porcos hoje eu não posso me cansar, devo por as pernas para o alto, a compressa nos olhos, trocar o linho da cama, brancos bordados, folhas de eucalipto sobre o travesseiro Agda eu mesmo saciada dobrando-me, cada vez mais, o abismo, cada vez mais a terra depois de tudo a vergonha é sim, vergonha, ele dirá aos amigos a velha gania nas minhas mãos a velha amarela estertorava até com a ponta dos meus dedos, dedos tua mão meu amor... Agda, agda agda.
    (continua...)

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  3. (PARTE II)Agda: Meus sentimentos.
    O que é que tem seus sentimentos?
    Desculpe. Eu acho que não me expressei bem. Deixa pra lá. Ta chegando mais gente o vilarejo todo tá vindo a senhora tem um lenço? A Senhora tem um lenço? Ah sim, claro ta aqui fique a vontade com ele. Se precisar de um ombro, pode contar... Obrigada. Engraçado. Parece que a senhora não está sentindo direito o baque, a situação deve ser os calmantes. A senhora se alimentou? Ainda é cedo, se não teve tempo posso pedir pra Ana fazer um café forte. Anaaaaa. Não se preocupe. Tomei agora pouco uma dosinha e comi meio pedaço de biscoito.
    Agda: Sei. Pra ajudar a enfrentar a dureza né.
    Pra enfrentar a dureza eu sempre contei foi com a bunda. Batem. Ouve-se a cuíca, a vizinhança chega.
    Com o quê?
    Se a senhora soubesse... Esse ai fodia que uma beleza gostava mais do fim da tarde, aquelas horas que não tem nada pra fazer. Aliás nunca tem, a gente que inventa tudo isso daqui e tinha um jeito de fazer formigar o corpo já sentes saudade dele? Dele até que não acho que vou sentir mais falta é dos dedos dele.
    Dos dedos?
    E da língua também. Sobretudo a língua.
    Que pecado. Ele acabou de morrer.
    Pecado é a gente continuar vivo.
    Vejo que está triste. Nunca passei por isso. Lá em casa só morreu porcos.
    Na minha também o ultimo foi esse. Algazarra e a banda-vizinhança toca frenética já reparou como as bochechas se parecem com bunda. Uma nádega de um lado outra do doutro e no meio um buraco. O ser humano tem mais ou menos seis buracos e todos precisam ser higienizados diariamente, do contrario tudo fede, a existência começa a feder e pesa. E Deus não vai te querer assim tão fedorenta. Queres Deus, minha senhora? Queres Deus? E quase louco, balouçante, desnuda o traseiro e caga pétalas como se Deus gritasse do escuro buraco. POR QUE OS HUMANOS INVENTARAM UM DEUS OU DEUSES SEMPRE AMEAÇADORES, ÁVIDOS POR SANGUE E MARTÍRIO, AS BOCHECHAS INCHADAS DE TANTO TRITURAR A CARNE DAS CRIATURAS? O que pensar dos neurônios de Isaac entendendo que era para pôr o filho na fogueira?
    Ninguém entendeu nada até agora
    e os humanos têm mesmo, segundo a Ciência, muitos parafusos soltos entre o neocórtex e o hipotálamo não me conformo também com isso de um deus mandar seu filho para Terra a fim de ser crucificado. Como é que você pode entender alguém que te diz Sim, meu amor, eu te amo, mas agüenta firme que eu vou te arrancar as unhinhas, agüenta firme que vou te furar os óinho, agüenta firme que eu vou te crucificar? Me fura, amor, me corta de gilete, me põe o armário em cima. Bom dia. To brincando de ilha. Seo macho da Silva, bom dia, hohohoho, enquanto furnicas bundeiradamente as tuas mulheres cantando, chutando a bola, que pepinão, seo Silva, na tua rodela, tuas pobres junturas se rompendo, entregando teu ferro, teu sangue, tua cabeça amoitado, às palpadelas, meio cego cedendo sepre seo Silva, faça o seguinte: faça um buque de orelhas. É fácil. Peça apenas uma a cada um de seus amigos íntimos. Diga-lhes que é para uma causa nobre. Se perguntarem qual causa diga-lhe que você precisa mandar o buque para a tua velha preceptora inglesa, que arrancou as suas orelhas porque você insistiu inquebrantável durante doze horas seguidas que aquela primeira frase de Marco Antonio para o povão era, na tua tradução: “emprestai-me vossas orelhas”. Todos concordarão, acredite, com teu pedido. Ainda mais porque todo mundo sabe que “lend me your ears” quer dizer isso mesmo. Ninguém entende
    Ninguém entendeu nada até agora
    (CONTINUA...)

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  4. (ÚLTIMA)poetas latino americanos não existem. Existem sim, para serem saqueados.
    Em qualquer forma de governo, presidencialismo, parlamentarismo ou, nós, brasileiros latino americanos sempre seremos saqueados. Que tal se importássemos dejetos do primeiro mundo para fazer qualquer coisa. Sim porque os desejos do primeiro mundo devem conter todas as vitaminas e sais minerais de que precisamos do que todas aquelas pastilhas geriátricas caríssimas tem. Aqueles alemães não liam Goethe, Rilke???? à noite, e de dia não trabalhavam em Auschwitz? Mas vamo esquece isso e vamo brinca de fica bestando e fazer um cafuné um no outro e sonha que a gente enrico e fomos todos morar no Alpes Suiços e tamo lá só enchendo a cara e só zoiando? Vamo brinca de morrer porque a gente não morre mais e tamo sentindo saudade ate de adoecer. Vamo brinca de palavrão: coisas factíveis: levar cem pimpolhos para defecar no salão do governador, defecando e gritar isso sim é um ato publico excelência! Vamo brincar de palavrão Xenofobia: fobia de xenos. Bocel: corruptela de boçal.

    COU (pronuncia-se CU mesmo): pescoço em francês.

    Democracia: poder do demo. Paradoxo: oxiurus em estado de repouso, parado. Republica: re muito manjada. Coisas que caem: dentes tetas nádegas e berimbau. E maças, lógico. Vamo brinca de pinel? Que é isso de ficar louco e cortar a garganta dos outros? Poetas latino americanos não existem. Existem sim, para serem saqueados.
    Bom dia! Tá contente? Ainda que as janelas se fechem, Meu Deus! é certo... amanhece. Escuro. A fome dos justos, a pança dos injustos, o grande nojo, a absoluta ineficiência dos regimes (olé), a nauseante ética da violência, o monte de bosta que é o homem político, as barganhas, as concessões, as incongruências, os absurdos, a estupidez, a selvageria, o imponderável, o horror que assola o planeta. Loucos explodindo tudo, matando todos, crianças desesperadas sangrando, gases letais invadindo as cidades, miséria, fome absoluta também, seiscentas mil famílias sem um naco de pão. Onde é que estão os músicos? A banda não toca hoje? É preciso dançar. Pois a ordem não foi restabelecida? Eu me lembro de ter dito restabeleçam a ordem! São flores! São moedas! Eu não estou louca não, seus porcos. Dancem e masturbem-se. Ao mesmo tempo, sim. Vocês quatro aí, subam no coreto e toquem. Você toca a bateria, você corneta, você violão. Vamos. Comecem. E você canta. Com letra. Você aí soldado, vem dançar comigo. Você aí não abriu a braguilha. Restabelecer a ordem me parece um propósito muito digno! Bravo! Bravura! Alguém mandou parar? Eu não estou distraída não. Aí no coreto, alguém mandou parar? Um dia me disseram as suas obsessões metafísicas não nos interessam falemos do homem aqui agora a muitos os poetas lembrariam
    que o homem não é para ser engolido por vossas gargantas mentirosas sua boca me cubra de beijos e sempre um ou dois dos vossos engolidos deixarão suas heranças, suas memórias: ontem eu lia sobre política e pensei que uma palavra devia chegar a todos os homens.
    A IDEIA, meus senhores
    E essa é mais brilhosa do que o brilho fugaz de vossas botas são mais suaves que o vinho suas caricias e mais aromáticos que seus perfumes é teu nome repensam a tarefa de pensar o mundo e podeis crer que há muito mais vigor
    no lirismo aparente no amante fazedor da palavra do que na mão que esmaga.
    Então eu me sentei e escrevi durante dez noites a palavra amor. Cem mil paginas. Cem mil. Peguei o calhamaço coloquei num caixote com rodinhas e me dispus na esquina
    A IDEIA é ambiciosa e santa.
    E o amor dos poetas pelos homens é mais vasto do que a voracidade que nos move. A cada um que passava eu entregava uma folha e dia: amor amém! E mais forte há de ser. Mais que perfume derramado queremos contigo exultar de gozo e alegria celebrando tuas caricias superiores ao vinho porque desfaleço de amor! Quanto mais parco aos vossos olhos possa parecer.
    Escuro, ainda que as janelas se fechem. Ouvem-se os cães, latem, ladram o espaço, latem cem na matilha. Está chegando alguém, vês?
    Muito obrigado pelas palavras. Viu?!Wester

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  5. Não presenciei as apresentações, mas, encontrei uma pequena lista de detalhes, com excelente clareza por aqui (Impressões Primeiro Dia). Particularmente, gostei muito da maneira que o texto sobre Fábrica de Cimento foi conduzido, deu para compreender o espírito da cena, e a vontade de assistir.

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  6. Vi as quatro peças e não gostei de quase nada.
    Me agradou, antes sim, ver a molecada experimentar na linguagem e no formato, mas foi difícil assistir as interpretações sem bocejar - é muito barulho por quase nada.

    Outrossim me agradam a proposta e o incentivo aos novos atores que esse tipo de evento promove, mas é o típico programa que a gente só faz em consideração a um amigo ou a um conhecido.

    Lwei

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